Catherine Zeta-Jones, ícone do cinema, foi recentemente alvo de críticas misóginas sobre sua aparência, mas logo recebeu uma enorme onda de apoio de mulheres. A atriz e cantora britânica compareceu a um evento da Netflix para a série "Wednesday", onde comentários depreciativos sobre sua idade inundaram as redes sociais.
Críticas injustas no tapete vermelho
Em um evento recente da Netflix em Los Angeles, Catherine Zeta-Jones falou sobre seu papel como Morticia Addams na segunda temporada de "Wednesday". Um vídeo da entrevista gravado no TikTok foi alvo de comentários maldosos sobre sua idade e aparência. Alguns internautas a julgaram como "velha demais", ignorando completamente seu talento e atuação.
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Uma onda de solidariedade feminina
Diante dessa onda de ódio, muitas mulheres se mobilizaram online. Os comentários que se seguiram foram particularmente afetuosos: "Isso tem que parar, mulheres não têm prazo de validade", "Ela é linda, adoro seu visual natural" ou até mesmo "É por causa de gente maluca como essa que as mulheres têm medo de envelhecer, mesmo ela sendo deslumbrante". Essa manifestação demonstra uma frustração coletiva com o sexismo cotidiano nas redes sociais.
A pressão de gênero ainda coloca as mulheres na esfera pública.
Este incidente recente serve como um lembrete contundente da pressão desproporcional que as mulheres enfrentam em espaços públicos para se conformarem a padrões. Enquanto os homens muitas vezes envelhecem com elegância, as mulheres são rotineiramente julgadas, criticadas e menosprezadas pelos sinais naturais da idade. Catherine Zeta-Jones é apenas um exemplo entre muitos: por trás de cada crítica às rugas ou aos cabelos grisalhos, existe toda uma cultura de juventude imposta que persiste, perpetuando normas sexistas profundamente enraizadas.
Em resumo, o caso de Catherine Zeta-Jones ilustra um flagelo persistente: a discriminação por idade contra mulheres famosas. O apoio massivo que ela recebeu, no entanto, prova que as atitudes estão mudando, transformando um ataque em uma vitória simbólica para o empoderamento feminino. Quando esses julgamentos retrógrados terminarão?
